A troca de uma restauração dentária (obturação) metálica (amálgama), ou de resina por uma restauração de porcelana, pode ser indicada quando ocorre a fratura de uma restauração anterior, em razão da infiltração de cárie, ou por motivo exclusivamente estético.
O metal quanto mais antigo, pode deixar o dente escurecido, nesse caso a troca melhora muito o problema estético.
As restaurações dentárias de cerâmica (porcelana) em comparação com as resinas compostas (obturações brancas), exibem maior resistência à abrasão e à compressão, maior estabilidade físico-química, coeficiente de expansão térmica semelhante ao das estruturas dentárias. Aliado a isso, as restaurações dentárias de porcelana possibilita a reprodução das propriedades ópticas da estrutura dental, radiopacidade, adesão ao agente cimentante e ao substrato dentário, estabilidade da cor e longevidade clinica.
A baixa longevidade das restaurações dentárias em resina composta, pode ser observada em função da degradação de sua matriz orgânica e maior sorção de água. Fatores que podem prejudicar a estética, devido à alteração da cor, perda de brilho e textura. Favorece, ainda, acumulo de biofilme bacteriano devido à sua baixa resistência ao desgaste.
As restaurações dentárias de porcelana se apresentam como importante opção para restaurar dentes posteriores com perdas grandes estrutura, visto que promovem ótimo resultado estético. Com elas é possível chegar a um melhor contorno, adaptação marginal, polimento, diminuição da contração de polimerização, superior resistência ao desgaste e a fratura, quando comparadas com as resinas compostas e amálgamas para restauração direta.
Nas restaurações dentárias de porcelana a contração de polimerização se dará apenas na camada de cimento, permitindo controle da microinfiltração. A técnica ainda favorece a obtenção de contornos e pontos de contato mais precisos.
Veja também sobre Restauração Dentária em Porto Alegre.